Site cristão no Brasil é derrubado por hackers islâmicos: Suas mulheres serão nossas,ameaçam eles.

04/05/2017 10:53

O ataque ao site do ministério Libertar é o primeiro caso conhecido de Cyber Jihad no Brasil, que não possui leis específicas sobre o assunto.

Hackers invadiram o site cristão do "Ministério Libertar."

Quem pensa que o Brasil não tem problemas com ações de terroristas islâmicos precisa rever seus conceitos. Pelo menos dois acontecimentos no último mês mostram que existem grupos ativos no país defendendo uma jihad (guerra santa) e defendendo os valores impostos pelos terroristas do Estado Islâmico.

Na semana passada, a Polícia da Paraíba prendeu dois homens que tem ligações com grupos extremistas do Oriente Médio.  hackers invadiram o site cristão do ministério Libertar.

A mensagem postada deixa clara quem são os responsáveis e qual suas intenções. Uma bandeira negra do califado foi sobreposta a uma bandeira do Brasil e o grito de guerra jihadistas “Allahu Akbar” [Alá é grande] repetido várias vezes.

A invasão é assinada pelo grupo “Team Jihad Brasil”. Do lado esquerdo, em inglês, a mensagem: “judeus e cristão são porcos sujos”. À direita, uma ameaça: “Nós viemos para sua terra. Em breve suas mulheres serão nossas”.

Marcos Paulo Góes, que é missionário e também jornalista, acredita que este acontecimento “serve para deixar claro a que estágio chegou a ação dos extremistas islâmicos no Brasil”. Ele já conseguiu recuperar o controle da página e afirma que notificou a Polícia Federal.

Afirmando que não vai se deixar intimidar, pretende continuar denunciando as ações dos islâmicos no mundo todo, em especial a perseguição aos cristãos. Para Marcos, essa ação “faz parte de uma agenda globalista esquerdista, que é destruir toda resistência da cultura judaico-cristã conservadora pelo mundo, e o Brasil é um alvo declarado!”.

Cyberjihad

Em 2015, um grupo denominado CyberCaliphate (CyberCalifado) invadiu o perfil do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) no Twitter. Também hackeou a conta de Twitter da revista semanal americana Newsweek, quem tem mais de 2,5 milhões de seguidores. Foram postadas ameaças ao então presidente dos EUA Barack Obama e a sua família.

O ataque ao site do ministério Libertar é o primeiro caso conhecido de cyber jihad no Brasil, que não possui leis específicas sobre o assunto.(GospelPrime)